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terça-feira, 28 de outubro de 2008

CINQUE TERRE

(Manarola)
(Vernazza)


Cinque Terre:

É assim que são conhecidas as 5 aldeias italianas ( Monterosso, Vernazza, Riomaggiore, Corniglia e Manarola).

Para as conhecer temos 2 opções: ou boas pernas para andar num sobe e desce entre declives acentuados, ou então o comboio, pois em cada uma destas terras há uma paragem.

De comum: a costa rochosa, o terreno em socalcos e as coloridas casas cravadas na rocha.

E porque são Património da Humanidade, nada se pode alterar. Apenas preservar.

É assim desde 1997.

Quando li o livro: “ A Lua Pode Esperar” de Gonçalo Cadilhe, achei que a descrição que ele fez deste local não podia ter sido melhor. Mesmo quem nunca por aqui passou tem a sensação de estar, naquele momento, a ver tudo tal qual é, na realidade. O relato é muito bem escrito.Parágrafos pequenos. Idéias muito sintetizadas. Perfeito !. A transcrição que faço é a introdução deste viajante no capítulo em que ele, de seguida, nos conta o que viu e as diferenças entre cada uma destas 5 aldeias.


( Eu digo:Turistas com fartura, num frenético sobe e desce e aproveitando qualquer espaço onde haja água para se refrescarem).

Citando: este autor. Pág 97:

“Era um dos segredos mais bem guardados de Itália. Até que um dia a Unesco se lembrou de considerar Património da Humanidade as cinco aldeias do Golfo das Cinque Terre. Os turistas aplaudiram, os habitantes nem por isso. Porque neste pedaço de paraíso não são só as casas na falésia que se encontram em equilíbrio precário…”

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

FLORENÇA

(fotos de Julho 2007)

(A Grande Sinagoga - também conhecida por: Tempio Maggiore - vista do Duomo)
(uma qualquer rua desta bela cidade)
(Pormenor da Ponte Vecchio - Ponte medieval onde proliferam ourivesarias e joalharias ,onde os artigos são bem caros) (Catedral ) FLORENÇA

Uma das mais interessantes cidades italianas.

Foi o berço do Renascimento Italiano e nela nasceram vários Papas.

Foi aqui que viveram Miguel Ângelo, Dante e Maquiavel, entre muitas outras personalidades ilustres.

Nesta cidade, respira-se arte em todos os recantos.

Chegados ao fim da nossa visita temos muita dificuldade em eleger aquilo que mais gostámos.

Os inúmeros artistas de rua ,retratando antigas personagens históricas, fazem-nos “reviver” épocas passadas. Um deleite para os nossos olhos.

São poucas as pessoas que não gostariam de lá voltar de novo. É essa a minha intenção, pois muito ficou para descobrir.

Não podemos deixar de saborear as diferentes pizzas

E saborear bons gelados

Para se ver tudo o melhor possível, andar a pé é mesmo necessário.Mas.... quando o cansaço chega, é melhor dar uma voltinha de charrete.

E aqui o nosso amigo cavalo tem de se alimentar bem antes de cada viagem .

(E lá estão os famigerados pombos, sempre presentes em todo o lado... ai a nossa cabeça !)

Assim.......não há estátua que resista!

E para finalizar uma vista panorâmica desta bela cidade que vale mesmo a pena conhecer.



segunda-feira, 20 de outubro de 2008

LISBOA ANTIGA (BICA)


LISBOA ANTIGA

(BICA)

(fotos tiradas 16.10.2008)

Quem aqui mora ou passa muita vez por estes locais da nossa Lisboa já não lhe acha graça nenhuma.

Mas os turistas adoram. As máquinas captam todos os detalhes, todos os ângulos.

Eu, que não passava por ali há muitos anos, senti-me quase uma turista. De máquina em punho e com os olhos bem abertos lá fui fazendo “uns bonecos”.

O dia, sem muita luminosidade, também não reunia as melhores condições para boas captações de imagem naquelas tão estreitas e inclinadas vielas.

Ficou a intenção.
Mas num dia de muito sol talvez regresse a este local.

Já é conhecida a minha paixão por azulejos antigos.
E por ali ainda existem velhos batentes de portas de rua.
Bem velhinho, este é uma cópia fiel do que enfeitava a porta do prédio onde eu morava em criança.
Ele fazia parte da minha memória visual. Quando o ano passado por lá passei vi que o prédio tinha sido reconstruído e nada disso já existia.
Há muito que procurava algo parecido, pois lembrava-me de uma mão igualzinha a esta.
Gostei de ver este batente. Recordei os meus 7 anos em que, para a minha mãe me abrir a porta eu tinha de bater 3 vezes (era um 3º andar).







Ficou a intenção.

Mas num dia de muito sol talvez regresse a este local.



segunda-feira, 13 de outubro de 2008

MARVÃO

MARVÃO
(fotos tiradas em Julho 2007)
Vale mesmo a pena visitar esta encantadora vila do Alto Alentejo.
É uma vila de construção medieval (tal como Óbidos) e fica assente numa elevação granítica com 850 m de altura .

De ruas estreitas, algumas de difícil acesso, as casas têm vindo a ser gradualmente recuperadas. Mesmo assim tem poucos residentes, sendo a população, na sua maioria, constituída por idosos.

Bem lá no alto ergue-se o castelo, do qual podemos observar a grande planície Alentejana.

Junto ao mesmo, um cuidado jardim desperta a atenção do visitante.

Depois de tanto esforço a subir todas aquelas ruas ( mas quem quiser pode levar o carro até ao topo) e, se entretanto, chegar a hora da refeição….

Bem…..eu aconselho mesmo andar um pouco mais até Castelo de Vide e comer no Restaurante D.Pedro V. Não vai ter problema a encontrá-lo pois fica muito central e situa-se na Praça com o mesmo nome.

Ainda tem tempo livre?

Então “perca-se” por estas bandas pois tem muito para descobrir.

Boa semana para quem me visita.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Com o aproximar do vento e chuva, daqui a pouco o cenário vai ser assim:
(Todas as fotos são do meu jardim à excepção desta das árvores que foi tirada em Lisboa no Jardim Botânico)

Por isso hoje lembrei-me, já com alguma saudade, de algumas imagens captadas este Verão no meu jardim. Muitas mais variedades havia para mostrar, mas fico-me por aqui:

Estas primeiras, devido à cor, são dedicadas a todos (as) os (as) Benfiquistas que por aqui passarem.


Pessoalmente prefiro as rosas.

E passando ao quintal....
(Bem podia ter sido tiradas hoje, mas a verdade é que já têm algum tempo).

Mas tenho saudades dos dias quentes em que a bicharada coabitava com as flores.

(Um jovem pardalito a espreitar-me lá do alto do seu ninho)

(As vespas passam horas entretidas por estas bandas)

( Não há flor onde não entrem! É um corropio durante todo o santo dia. Estas flores têm um cheiro muito adocicado e activo e são a predilecção dos zangãos)

(E este anos houve novos visitantes.

Apresento-vos

Suas excelências...... As libelinhas!)

Muitas flores transformam-se em frutos.

Flores do kiwi - masculina a de cima e a mais clara a feminina)

(E se alguém souber, explique-me porque é que os chuchus- uma autêntica praga .....que crescem e trepam por tudo quanto é sítio, são tão caros nos supermercados, quando, afinal são tão fáceis de reproduzir.)

O assunto de hoje não tem nada a ver com “passeios”.

Mas a verdade é que, nesta última semana, tenho passeado muito entre o jardim e o quintal pois tenho estado doente. E é pena que as flores quase tenham desaparecido e dado lugar a tantas folhas secas espalhadas pelo chão.

E por gostar tanto de flores, recordá-las, no auge da sua floração, fez-me bem.

Peço desculpa!

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

A PRAIA DAS GAIVOTAS

(fotos de Setembro 2008)

(Uma minoria, calmamente a baloiçar na água, enquanto o barco de pesca - ao fundo à direita- tinha ido lançar as redes)

(Enquanto no areal este "pessoal" esperava a pescaria. Muito atentas e viradas para o mar)

( O barco já chegou!.... Traz peixe fresquinho !.... Vamos a ele!
E tu... ó jovem gaivota o que estás a fazer aí especada a meio da fotografia ?(na parte inferior)

(Peixe fresquinho... bem ao nosso gosto!....)

(Olhem estes "pacóvios" todos a ver e os outros a tirar fotografias! )



GAIVOTAS

Há aquele velho ditado que diz: “gaivotas em terra é sinal de vendaval”.

Mentira digo eu, pois não há nenhum vendaval e gaivotas não faltam.

Nestes últimos dias elas têm 2 habitats .E se muitas passam a maior parte do tempo sobre a água do mar, baloiçando-se tal como um barco, outras há que resolveram invadir os longos areais das praias.

Quando na semana passada fui aproveitar uma tarde ensolarada, estava longe de prever que a praia estava cheia de “veraneantes”.

Ficou-me a vontade de lhes tirar algumas fotos.

Por isso, esta semana, lá estava eu de máquina em punho.

Elas eram aos largos milhares. Era uma chinfrineira dos diabos. E as atrevidas faziam voos rasantes sem medo das pessoas (o que também é muito pouco vulgar).

.

Nunca vira tantos milhares destas aves juntas. Era uma autêntica praga!

Elas têm vindo a reproduzir-se de maneira assustadora, o que já fez com que o Instituto de Conservação da Natureza tomasse algumas medidas adequadas ao controle de natalidade destes animais selvagens.

Segundo os cálculos, por ano podem nascer 50 a 60.000 novas aves.

Por isso, têm controlado os ninhos (que geralmente têm até 4 ovos) e têm feito a sua esterilização envolvendo os ovos em parafina.

Sempre que estas equipas deparam com ninhos sem ovos, retiram-nos daquele local .Isto porque, estas aves ao fazerem um ninho nidificam sempre nele.

As posturas dos ovos começam em Abril.

Da postura até à eclosão passam geralmente 30 dias. E cerca de 45 dias depois, as aves jovens são autónomas dos pais.

(as mais jovens são as que têm a plumagem mais acastanhada)

São aves monogâmicas pois acasalam sempre com o mesmo par. Enquanto a fêmea está a chocar os ovos, o macho guarda o ninho. Quando a fêmea vai procurar alimentos, o macho rende-a no ninho.

Pouca a pouco têm vindo a afastar-se, gradualmente, das zonas costeiras e das falésias.

Assim, têm vindo a invadir zonas mais interiores, aparecendo, com alguma frequência, à beira de rios e lagoas de água doce.

(Elas não se alimentam só de peixe, mas também de restos de comida caseira, ovos de outras aves e insectos).