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segunda-feira, 22 de junho de 2009


Com um pé quase lá e a contar os " longos" minutos que faltam.

E agora vou acabar de fazer as malas, pois não quero que me falte nada.

Boas Férias para uns .

Para os outros (que já as tiveram ou ainda falta algum tempo para as gozarem) desejo um bom trabalho.

Voltarei 15 de Julho

sexta-feira, 12 de junho de 2009

CEGONHAS



AS CEGONHAS

Estas fotografias foram tiradas no caminho para Montargil.

Como todos sabem, são aves migratórias. É comum encontrá-las no Verão ,principalmente na zona sul do país.

A sua alimentação consiste em pequenos vertebrados, tais como rãs ,sapos, minhocas, cigarras e pequenos peixes.

Geralmente o macho chega primeiro e vai-se encarregando da construção do ninho (ramos entrelaçados). Em 8 dias já pode receber a fêmea e começar a acasalar.

Cada postura tem 3 a 5 ovos. Mas, se conseguirem nascer e sobreviver 3 aves já é muito bom.

Ao fim de 30 dias dá-se a oclusão ,dando origem a novas aves. Ao fim de 2 meses conseguem voar ,podendo acompanhar os pais na debandada do nosso país.

Estas aves são monogâmicas.

Podemos vê-las em troncos de árvores, mas o mais vulgar é em zonas altas, como postes de alta tensão. Isto originava que muitas morressem por electocussão.

Assim, a EDP colocou em muitos desses postes, umas plataformas quadradas de metal.

No êxodo para terras africanas, geralmente para sul do deserto do Sahará, fazem o percurso quase sempre sobre terra.

Têm as asas largas e compridas, o que lhes permite voar durante bastante tempo, quase sem as bater;(planando).

Como voam enormes distâncias têm de aproveitar as correntes de ar ascendente que se formam quando o ar frio da atmosfera entra em contacto com a superfície terrestre, ficando mais leve e subindo.

Como estas correntes térmicas apenas se formam sobre a terra, elas têm de fazer a travessia onde o mar é mais estreito. As aves que saem de Portugal vão atravessar no Estreito de Gibraltar.

E para o ano, os velhos casais voltam aos mesmos locais para acasalarem e terem os filhos "na casa que já conhecem"

quarta-feira, 10 de junho de 2009

POR AQUI NADA DE NOVO ( PARTE 3)

E como o prometido é devido, e porque deixei o melhor para o fim, aqui vos deixo algumas imagens desta Vila de BUCELAS.

Foram todas tiradas mesmo no centro desta localidade.

Como já referi ela é bem antiga. Sabe-se que a sua ocupação já vem do tempo dos Celtas e logo de seguida foi habitada por Romanos.

A Igreja fica mesmo à beirinha da estrada nacional. É um belo e antigo monumento (data de 1566). O seu interior , em estilo Barroco. é de grande beleza. Sofreu danos com o terramoto de 1755. tendo sido reconstruída posteriormente. Com o passar dos tempos foi-se deteriorando. A talha dourada do altar já foi totalmente recuperada e neste momento está em fase de recuperação e restauro dos frescos existentes em toda a igreja.

Não a conhecia.Mas ficou-me uma grande vontade de por lá passar daqui a algum tempo para apreciar a conclusão desta verdadeira obra de arte.

Todas as fotos foram tiradas nas suas imediações.

Para os "jovens da 3ª idade" a junta de freguesia arranjou este aprazível lugar para eles jogarem. Árvores frondosas e à sua sombra estas mesas e cadeiras.

Gostei da ideia.

Também há um jardim muito cuidado.

O velho coreto também não podia faltar. A relva bem tratada, as flores variadas e bem escolhidas. Há bancos sob as árvores frondosas, que nos convidam a belos momentos de descanso em dias mais soalheiros. Também não faltam uma estátua e uma fonte bem antiga.

Em suma: um recanto aprazível nesta pacata vila.

E o antigo também pode ser bem bonito.

Deixo-vos com 2 pormenores de janelas desta vila.

Bom resto de semana para quem me visita.

terça-feira, 2 de junho de 2009

POR AQUI NADA DE NOVO- PARTE 2

Quando escrevi que esta vila parece ter parado no tempo, isto veio a propósito de "cenas do quotidiano" que estão em desuso, pelo menos em centros mais cosmopolitas.
Evidentemente que nas aldeias ainda vem sendo hábito o estendal da roupa a balouçar ao vento. Mas , quando os vemos mesmo às portas de Lisboa e no centro da vila, acabamos por achar um pouco provinciano este cenário tão bucólico.
Contudo, esta terra é uma vila pacata, onde ainda conseguimos ver algumas chaves nas fechaduras das portas da rua.
Por ali parece não haver medo de ladrões.
Suponho que a percentagem de pessoas idosas é em grande número. Talvez por isso os hábitos sejam outros, que nos fazem reviver épocas passadas, em que o único meio de secar a roupa era mesmo estendê-la ao sol e ao vento.
Máquinas de secar era algo desconhecido. Tão desconhecido como ainda continua a ser para esta população de idosos.
E por aqui era a hora da refeição. Esta idosa comia, descansadamente à porta da rua enquanto esperava que a roupa secasse.
Outro estendal. Este com vista para a auto- estrada

E com vista para uma moderna urbanização ...
Por estes lados, já há alguma evolução: também um estendal amovível.

Mas há mais!
É que vi um ponto de interesse nesta pacata vila.
Falarei dele na próxima postagem.

Boa semana para quem por aqui passar.