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quinta-feira, 29 de maio de 2008

MELGAÇO




(fotos de Agosto 2007)

MELGAÇO

É uma pequena vila bem no Norte de Portugal.

Das muitas vezes que fui ao Norte nunca a tinha visitado. Mas estando bem lá em cima e tendo o Gerês como destino, era este o meu caminho.

Encantou-me.

Data de 1170 o nascimento desta terra, por ordem de D.Afonso Henriques.

Uma vila de contrastes.

Na parte com traça medieval as ruas são estreitas e de calçada portuguesa. Na parte nova deparamos com ruas espaçosas, grandes largos com repuxos e muitas esplanadas onde podemos descansar um pouco.

Obrigatória uma visita ao castelo, com uma vista soberba sobre todo o vale, paredes meias com Espanha.

É lá que há um Centro de Estágio onde, algumas vezes, as equipas de futebol treinam antes dos grandes eventos desportivos.

A não perder: uma visita às Termas.

Se gosta de história também tem para ver pinturas rupestres, monumentos megalíticos e castros. Há várias igrejas para visitar e, ao aventurar-se pelas redondezas ainda pode ver algumas pontes romanas.

Deslumbre-se com as fachadas dos antigos e bem preservados solares, ) todos em pedra (granito). (o Alvarinho mesmo no centro histórico é ponto de paragem obrigatória)

Quanto à comida: Excelente (como em todo o Norte) . Óptimo vinho (Alvarinho) para acompanhar os típicos pratos da região, sendo os mais afamados: a lampreia e o bife à Melgaço (bife de presunto)

Terra de grandes festas e romarias

Em Agosto: Melgaço Medieval (3 dias)

E se quiser ir para o Gerês, siga até Castro Laboreiro.

Talvez aí seja surpreendido com uma paisagem agreste, imponente, serrana, mas plena de encanto. Uma paisagem deslumbrante, com predominância para o tom castanho: Só Serra! Só pedras! Só solidão!

Mas aí é melhor perguntar ……

È que vai ter de entrar em Espanha para vencer, em boa estrada, o que lhe falta para entrar no Parque Nacional da Peneda - Gerês e então sim, descer finalmente ao fresquinho Gerês.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

MOSTEIRO DA BATALHA





(FOTOS DE 02.2006)
Um Monumento Nacional de rara beleza arquitectónica.
Para o descrever, transcrevo a notícia publicada no Jornal Público:
“Obra-prima da arte gótica e manuelina em Portugal e no mundo. Monumento nacional e Património mundial.
Considerado Património Mundial pela UNESCO(em 1983), o Mosteiro de Santa Maria da Vitória, também conhecido como Mosteiro da Batalha, é uma obra-prima da arte gótica e manuelina em Portugal e no mundo. Situado no distrito de Leiria, foi edificado na sequência de uma promessa feita por D. João I à Virgem Maria caso Portugal vencesse Espanha na Batalha de Aljubarrota (14 de Agosto de 1385).

A obra iniciou-se em 1388, estando a cargo do arquitecto português Mestre Afonso Domingues. Durante os vários anos que levou a ser construído (cerca de século e meio), o mosteiro sofreu influências de vários mestres e, por isso, de diferentes estilos (com destaque para os estilos manuelino e gótico flamejante).

Logo à entrada, o portal principal reveste-se de inúmeras esculturas alusivas a figuras bíblicas: apóstolos, profetas, anjos e Jesus Cristo rodeado pelos quatro evangelistas.
No interior, a construção é composta por Igreja, Capela do Fundador, Claustro Real, Sala do Capítulo, Claustro de D. Afonso V, Capelas Imperfeitas e Lavabo dos Monjes.

A Capela do Fundador foi construída em 1426 pelo mestre irlandês Huguet, que introduziu a decoração do gótico flamejante. Aí se encontram os túmulos de D. João I, D. Filipa de Lencastre e dos filhos de ambos.
Os vitrais das janelas góticas representam as cenas religiosas da Visitação, Adoração dos Magos, Fuga para o Egipto e Ressurreição de Cristo.
As capelas laterais têm altares de diversos séculos, assim como alguns túmulos medievais.

O Claustro Real é da autoria dos mestres Afonso Domingues e Huguet. Como tal, é uma mistura dos estilos gótico e manuelino. Mais tarde, já no século XV, foram-lhe adicionados elementos decorativos que incluem, entre outros motivos, cordas, esferas armilares, flores de lis, cruzes de Cristo e conchas.

Também da autoria do Mestre Afonso Domingues é a Sala do Capítulo. Na sala, de destacar uma abóbada sem nenhum suporte além das paredes e uma janela com vitrais do século XVI a representarem cenas da Paixão de Cristo.


Por sua vez, o Claustro de D. Afonso V integra os túmulos de D. Duarte e de D. Leonor. Não apresenta decoração, apenas se destacando os capitéis e o luxuoso portal manuelino da autoria de Mateus Fernandes. O claustro apresenta sinais de não estar concluído.
As Capelas Imperfeitas, de rara beleza, com milhares de esculturas incrustadas, constituem o exemplo mais forte da arte manuelina. Foram mandadas construir por Dom Duarte que aí pretendia fazer um Panteão, mas não chegaram a ser concluídas”

terça-feira, 20 de maio de 2008

LISBOA- PARQUE EDUARDO VII

Estamos em Lisboa. A estátua do Marquês de Pombal ao centro e o Rio Tejo em plano de fundo.


(Fotos de Fev.2008)

e vamos descobrir o trabalho do escultor

Fernando Botero –artista de nacionalidade Mexicana, é um pintor figurativo sobejamente conhecido.

Iniciou a sua obra com pintura e aguarela, sendo o tema escolhido,(quase exclusivamente )o corpo voluptuoso da mulher.

Apesar disso, nunca nenhuma mulher posou para ele.

A sua pintura é plena de cor. Não utiliza sombras pois acha que elas tornam as pinturas feias e tristes. Em compensação, olhando para elas, temos a sensação que estamos a ver bonecas, tal a subtileza e a suavidade das suas expressões e traços.

Com o passar dos tempos, a pintura evoluiu, as figuras aumentaram de tamanho e começou a esculpi-las.

Há cerca de 200 esculturas suas espalhadas por todo o mundo.

Podem admirar uma delas em Lisboa, no Jardim Amália Rodrigues, ao cimo do Parque Eduardo VII.

Esta escultura chama-se: “maternidade”

Este é um Jardim lisboeta um pouco diferente do conceito habitual que temos de jardim( muitas árvores, muitos bancos à sombra das mesmas e largos canteiros floridos).

É da Autoria do Arq. Paisagístico Gonçalo Ribeiro Teles.

Situa-se entre o Parque Eduardo VII e a Rua.Marquês da Fronteira (Palácio da Justiça). Muita relva, um anfiteatro e ainda um café/bar com esplanada fronteiro a um grande lago, fazem as delícias dos visitantes.

Lá bem no cimo deste Jardim e se tiver a carteira bem recheada, pode almoçar ou jantar no Restaurante ELEVEN.( Restaurante com uma estrela no Guia Michelin)

Esta é a estátua mais polémica de João Cutileiro.


Inaugurada em 1997.Fica no cimo do Parque Eduardo VII sendo alusiva ao “25 de Abril”

Se tirou um dia para fazer a ronda por alguns espaços verdes, e ali bem perto, pode também visitar a Estufa Fria ou o Jardim (e museus) da Fundação

Calouste Gulbenkian.



sexta-feira, 16 de maio de 2008

Holanda



(fotos de Agosto 1998)

Desculpem a péssima qualidade das fotos. Elas são anteriores à era digital e foram tiradas com a minha velhinha Leica.

É um país muito plano.O ponto mais alto tem apenas 321 m , sendo o mais baixo a 6,76m abaixo do nível do mar e perto de Roterdão. Por este facto abundam os diques e as barragens e inúmeros canais, que são o seu meio de transporte de importação e exportação de produtos.

Não fique apenas por Amesterdão. Alugue um carro e parta à descoberta das belas paisagens, dos campos verdejantes e repletos de flores, (principalmente túlipas), na Primavera. Depare com os moinhos de vento (devidamente preservados). Compre artesanato. Têm peças lindíssimas.

Mas caso tenha pouco tempo e fique pela capital, alugue uma bicicleta. Há-as por todo o lado. Ponha a moeda e deixe-a depois onde quiser.

Não deixe de ver o Museu Van Gogh, o Rijksmuseum, com pinturas de Rembrandt, a Casa de Anne Frank.

Imprescindível um passeio de barco pelos canais.(A comprar nos postos de turismo)

Mas se quiser uma experiência diferente então pernoite num dos muitos barcos-hotel ancorados no rio Amstel.

Não pode vir sem uma visita ao Bairro Vermelho. Encontra por essas bandas bons restaurantes asiáticos.

Como deve saber as drogas leves são permitidas por lei. Não se admire quando ao entrar naquilo que lhe parece ser uma simples mercearia lhe oferecerem droga e sentir bem o seu cheiro no interior do estabelecimento.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

MOINHOS DE VENTO

(foto: 03.2008)

Há imensos na zona do Oeste. É vê-los a salpicar os montes ,na A8 logo a seguir à Malveira.

E se em tempos passados moíam o cereal (milho, trigo e centeio) para fazer o pão, hoje descobriram-lhes outra utilidade:

CASAS DE FÉRIAS

Basta para isso que ele seja exteriormente preservado,mantendo a traça original. Por dentro pode ser modificado. Quase sempre têm um terreno contíguo onde se pode construir uma casa de piso térreo, (que pode dar passagem para o interior do moinho).

Se está interessado e quiser desembolsar cerca de 100.000 € encontra muitos, (para reconstruir) e implantados num terreno de cerca de 200 a 500 m.

(Foto tirada na A8, com o carro em andamento)

domingo, 11 de maio de 2008

PALÁCIO NACIONAL DE MAFRA

(foto: Abril 2008)

PALÁCIO NACIONAL DE MAFRA

Mais conhecido por Convento de Mafra.

Foi construído no reinado de D.João V.

O projecto foi do Arquitecto Johann Friedrich Ludwig .

Empregou na sua construção: 52.000 trabalhadores,

Dele saiu em 5.10.1910 o último Rei de Portugal (D.Manuel II) PARA A Praia da Ericeira, onde o esperava o iate real que o levou ao exílio.

Não deixe de visitar o Museu e a sua impressionante biblioteca, com mais de 40.000 livros (encadernações originais, antigas, em couro e gravadas a ouro).

O Palácio possui ainda dois carrilhões, mandados fabricar em Antuérpia por D.João V com um total de 92 sinos que pesam mais de 200 mil quilos e são considerados dos maiores e melhores do mundo.

No exterior, na parte Norte, não deixe de visitar o antigo jardim.

LISBOA- CIDADE BETÃO




(fotos: 03.2007)

Cada vez mais Lisboa é a cidade do betão.
Faltam-lhe jardins, espaços verdes, ciclovias,parques infantis.
Tanta coisa que lhe falta para ser a cidade mais bonita do Mundo: A MINHA CIDADE